segunda-feira, 20 de abril de 2015

Educação, Escolaridade e Ética – parte I

Educação - Questionamos sobre a rebeldia dos jovens em aceitar conselhos e prestar obediência aos seus pais. Desde quando isso vem ocorrendo? Há duas gerações? Então como era nos saudosos anos 40, 50 e 60?

Vejo o histórico desse problema dividido em gerações. Primeiro tínhamos a geração que se preocupava com os filhos. Os pais trabalhavam duro e as mães cuidavam da casa e dos filhos. Não havia creches nem babás com dedicação em tempo integral. Geralmente o trabalho maior era o de encaminhar o primogênito, os demais seguiam seus exemplos. Depois veio a geração dos que cuidavam dos seus próprios filhos e dos seus pais. Em seguida tivemos a geração que passou a preocupar-se apenas consigo,  deixando os filhos entregues ao livre-arbítrio. E hoje temos a geração que se esforça por aproximar-se dos filhos, mas não conhece a fórmula mágica. Psicólogos afirmam que nos primeiros cinco anos de vida, o ser humano forma sua personalidade, conceitos sobre a vida, caráter e outros atributos que irão moldar seus paradigmas e valores para o bem ou para o mal. Nessa fase da vida, os filhos dessa última descrita geração estão nas creches recebendo informações de vital importância, de pessoas estranhas à sua família.

Adicione a esses problemas os fatores: consumismo e conexão e  teremos uma juventude – como diremos – como cavalos em desfile de 7 de Setembro: “falando e andando”, ou melhor, “conectando e andando”. Não será necessário discorrer sobre este assunto. É público e notório.


Desde a mais tenra idade, nossas crianças são expostas às cenas de violência. Quer seja nos inocentes desenhos animados apresentados pela TV: participando de jogos eletrônicos: assistindo filmes – 90% dos filmes apresentados na TV, em quaisquer das 24 horas do dia, são de extrema violência – ou ainda assistindo brigas dos próprios pais. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário