Educação,
Escolaridade e Ética – parte I
Educação - Questionamos sobre
a rebeldia dos jovens em aceitar conselhos e prestar obediência aos seus pais.
Desde quando isso vem ocorrendo? Há duas gerações? Então como era nos saudosos
anos 40, 50 e 60?
Vejo o histórico desse
problema dividido em gerações. Primeiro tínhamos a geração que se preocupava
com os filhos. Os pais trabalhavam duro e as mães cuidavam da casa e dos
filhos. Não havia creches nem babás com dedicação em tempo integral. Geralmente
o trabalho maior era o de encaminhar o primogênito, os demais seguiam seus
exemplos. Depois veio a geração dos que cuidavam dos seus próprios filhos e dos
seus pais. Em seguida tivemos a geração que passou a preocupar-se apenas
consigo, deixando os filhos entregues ao
livre-arbítrio. E hoje temos a geração que se esforça por aproximar-se dos filhos,
mas não conhece a fórmula mágica. Psicólogos afirmam que nos primeiros cinco
anos de vida, o ser humano forma sua personalidade, conceitos sobre a vida,
caráter e outros atributos que irão moldar seus paradigmas e valores para o bem
ou para o mal. Nessa fase da vida, os filhos dessa última descrita geração
estão nas creches recebendo informações de vital importância, de pessoas
estranhas à sua família.
Adicione a esses problemas os
fatores: consumismo e conexão e teremos
uma juventude – como diremos – como cavalos em desfile de 7 de Setembro: “falando e andando”, ou melhor, “conectando e andando”. Não será
necessário discorrer sobre este assunto. É público e notório.
Desde a mais tenra idade,
nossas crianças são expostas às cenas de violência. Quer seja nos inocentes
desenhos animados apresentados pela TV: participando de jogos eletrônicos: assistindo
filmes – 90% dos filmes apresentados na TV, em quaisquer das 24 horas do dia,
são de extrema violência – ou ainda assistindo brigas dos próprios pais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário