Educação,
Escolaridade e Ética – parte III
Ética – Para definir Ética, vejamos o que Mário Sérgio Cortella diz: “Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para
responder a três grandes questões da vida:
(1) quero?; (2) devo?; (3) posso?
Nem tudo que eu quero eu posso;
Nem tudo que eu quero eu posso;
Nem tudo que eu posso eu devo; e
Nem tudo que eu devo eu quero.
Você tem paz de espírito quando aquilo que você
quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve. “
Poderia considerar
as palavras: "integridade e honestidade", sinônimas de "ética". A diferença que
vejo são: i) integridade e honestidade são atributos naturais da pessoa que os
possui, são praticados naturalmente, sem fazer qualquer esforço; ii) ética exige que sejamos íntegros e honestos e, também, que nos esforcemos por seguir as
leis.
Reclamamos de nossos
políticos e, com toda razão, os chamamos de corruptos. Esquecemos, no entanto,
que a origem dessas pessoas que hoje nos representam, é a sociedade da qual
fazemos parte e da qual falamos nos tópicos I e II, anteriores. Gostaríamos que
nossos representantes tivessem ética ou, que pelo menos tivessem honestidade.
Mas como encontrar ética numa pessoa que, se teve escolaridade, não recebeu a
educação necessária como complemento?
Que tal se existisse um
curso de especialização intitulado “Curso de Ética para Parlamentares” e fosse exigido que qualquer candidato, a
qualquer cargo político, portasse seu certificado? Não creio que resolveria o
problema, mas juntamente com respeito
maior aos professores e um pouco da educação que supostamente receberiam em casa, já seria um
começo.
Se analisar nossos governantes
e o eleitorado que o colocou no poder, quanto à ética, veremos que se trata de “farinha
do mesmo saco”.
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