quarta-feira, 22 de abril de 2015

Educação, Escolaridade e Ética – parte III

Ética – Para definir Ética, vejamos o que Mário Sérgio Cortella diz: Ética é o conjunto de valores e princípios que usamos para responder a três grandes questões da vida:
 (1) quero?; (2) devo?; (3) posso?
           Nem tudo que eu quero eu posso;
           Nem tudo que eu posso eu devo; e
           Nem tudo que eu devo eu quero.
Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que você pode e o que você deve.

         Poderia considerar as palavras: "integridade e honestidade", sinônimas de "ética". A diferença que vejo  são: i) integridade e honestidade são atributos naturais da pessoa que os possui, são praticados naturalmente, sem fazer qualquer esforço; ii) ética exige que sejamos íntegros e honestos  e, também, que nos esforcemos por seguir as leis.

Reclamamos de nossos políticos e, com toda razão, os chamamos de corruptos. Esquecemos, no entanto, que a origem dessas pessoas que hoje nos representam, é a sociedade da qual fazemos parte e da qual falamos nos tópicos I e II, anteriores. Gostaríamos que nossos representantes tivessem ética ou, que pelo menos tivessem honestidade. Mas como encontrar ética numa pessoa que, se teve escolaridade, não recebeu a educação necessária como complemento?

Que tal se existisse um curso de especialização intitulado “Curso de Ética para Parlamentares”  e fosse exigido que qualquer candidato, a qualquer cargo político, portasse seu certificado? Não creio que resolveria o problema, mas  juntamente com respeito maior aos professores e um pouco da educação que supostamente receberiam em casa, já seria um começo.

Se analisar nossos governantes e o eleitorado que o colocou no poder, quanto à ética, veremos que se trata de “farinha do mesmo saco”.


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