terça-feira, 21 de abril de 2015

Educação, Escolaridade e Ética – parte II

Escolaridade – A escolaridade dos brasileiros segue os passos  do descrito na parte I “Educação”. As gerações dos saudosos anos 40, 50 e 60 estudavam em cartilhas completas com professores que sabiam o que estavam fazendo, ou seja, havia muito mais esforço discente e seriedade quanto às aprovações. O saudoso “Antônio Ermírio de Moraes” gritou a plenos pulmões sobre a decadência da escolaridade brasileira, com fatos e estatísticas, em seu livro Educação Pelo Amor de Deus . Não creio que os responsáveis pelo assunto tenham aberto esse livro.

         O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) apresenta números alarmantes quanto à qualidade da escolaridade brasileira:

“Mais de 2/3 (68%) dos que estudam ou estudaram até a 4ª série atingem no máximo o nível rudimentar de alfabetismo, ou seja, são capazes de entender as informações contidas em textos simples como cartas ou anúncios curtos, mas não conseguem compreender textos mais longos.”
“Quase 4 milhões (13%) dos brasileiros nesta faixa de escolaridade são avaliados como analfabetos em termos de leitura/escrita, pois não conseguem decodificar palavras ou frases, ainda que em textos simples.”
“E 4% deste grupo (mais de 1 milhão de brasileiros) não são capazes de realizar tarefas elementares com números, como ler o preço de um produto ou anotar um número de telefone.”

         Para mais informações (ctrl + click) aqui: (Inaf).


         Temo que esse investimento que nossos governantes ora fazem na não-escolaridade, através de orçamentos inadequados e desvalorização dos professores e das escolas, seja o prenúncio de um governo totalitário e de submissão do povo brasileiro. 

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