Educação,
Escolaridade e Ética – parte II
Escolaridade – A
escolaridade dos brasileiros segue os passos do descrito na parte I “Educação”. As gerações
dos saudosos anos 40, 50 e 60 estudavam em cartilhas completas com professores
que sabiam o que estavam fazendo, ou seja, havia muito mais esforço discente e
seriedade quanto às aprovações. O saudoso “Antônio
Ermírio de Moraes” gritou a plenos pulmões sobre a decadência da
escolaridade brasileira, com fatos e estatísticas, em seu livro “Educação Pelo Amor de Deus” . Não
creio que os responsáveis pelo assunto tenham aberto esse livro.
O Indicador
de Alfabetismo Funcional (Inaf) apresenta números alarmantes
quanto à qualidade da escolaridade brasileira:
“Mais de 2/3 (68%) dos que estudam ou estudaram até a 4ª série
atingem no máximo o nível rudimentar de alfabetismo, ou seja, são capazes de
entender as informações contidas em textos simples como cartas ou anúncios
curtos, mas não conseguem compreender textos mais longos.”
“Quase 4 milhões (13%) dos brasileiros
nesta faixa de escolaridade são avaliados como analfabetos em termos de
leitura/escrita, pois não conseguem decodificar palavras ou frases, ainda que
em textos simples.”
“E 4% deste grupo (mais de 1 milhão de
brasileiros) não são capazes de realizar tarefas elementares com números, como
ler o preço de um produto ou anotar um número de telefone.”
Para mais informações (ctrl + click) aqui: (Inaf).
Temo que esse investimento que nossos governantes ora fazem
na não-escolaridade, através de orçamentos
inadequados e desvalorização dos professores e das escolas, seja o prenúncio de um governo
totalitário e de submissão do povo brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário